sábado, março 8

Comunidade

A minha comunidade é Tessalónica :)

Comunidade escolhida

Olá, Amigos. Eu escolhi a COMUNIDADE de CORINTO.

quinta-feira, março 6

Comunidade

Queridos bloggers: A minha comunidade é Corinto!!! :P

Comunidade de Galácia

COMUNIDADE ESCOLHIDA

Caros leitores e cibernautas deste estimado blog:

A minha comunidade é a de Filipos!

A Vocação de Paulo como Apóstolo das Nações

A conversão de Paulo, o perseguidor, representa um momento chave na história da Igreja nascente, pois será ele quem lançará ao largo as redes do Evangelho. Todavia, não dispomos sobre o acontecimento de toda a luz desejável, pois os dados fornecidos por Lucas não esclarecem exactamente as raras confidencias que Paulo nos deixou sobre etapa decisiva da sua vida.
Portanto, Lucas ligou estreitamente a perseguição a Estêvão à conversão de Paulo, mostrando-nos, assim, como foi ouvido a oração do mártir em favor dos seus algozes (Act 7, 60; 8,1). Podemos pois concluir que Paulo nos oferece algumas indicações cronológicas.
Ora, Paulo, apóstolo – não da parte dos homens, nem por meio de homem algum, mas por meio de Jesus Cristo e de Deus Pai, que o ressuscitou dos mortos. (Gal 1,2) A seguir, catorze anos depois, subi outra vez a Jerusalém, com Barnabé, levando comigo também Tito. (Gal 2,1).

O Testemunho de Paulo

Paulo nunca procurou escrever as suas memórias. Missionário, ele preocupou-se, antes do mais, em transmitir a Boa Nova de cidade em cidade, e não recorda o passado senão na medida em que as circunstâncias o exigem.
Portanto, logo que chegava, pela primeira vez, a uma sinagoga ou discursava na «ágora» de uma cidade, ele necessitava de apresentar, digamos assim, as suas credenciais, tal como os profetas contavam a sua visão inaugural como sinal da sua missão.

Em Chipre, Paulo entrará em conflito com o mago de origem judia, Bar Jesus, conhecido por Élimas (Act 13, 6-8). Ele, o ex – perseguidor, pertence às testemunhas oficiais da Ressurreição de Cristo e proclama o mesmo Evangelho que Cefas e os Doze, Tiago e os outros Apóstolos. Por outro lado, temos «agarrado» Paulo no caminho de Damasco, Cristo ensinou-o a sacrificar os antigos valores para encontrar a sua salvação na fé.
Por fim, podemos concluir que a vocação do antigo perseguidor é um testemunho da omnipotência da graça de Deus.

quarta-feira, março 5

Paulo: "Hebreu dosHebreus"

Houve vários estudiosos que tentaram comparar a escrita rabínica com a do NT. O que se pretendeu é tentar perceber a linguagem de Paulo como hebreu; será Hebreu? Ele escreve aos Gálatas, “ e no Judaísmo ultrapassava a muitos dos compatriotas da minha idade, tão zeloso eu era das tradições dos meus pais”. Gálatas 1, 14. Escreve também aos Filipenses, “circuncidado ao oitavo dia, sou da raça de Israel, da tribo de Benjamim, um hebreu descendente de hebreus; no que toca à lei fui fariseu”.
A base helénica e hebraica é que fez com que Paulo tivesse grande capacidade intelectual de falar de Jesus. Aquilo que os estudiosos perguntam é: «donde é que ele tirou esta força toda?» Paulo diz: “Nós por nascimento somos Judeus, e não pecadores de entre os gentios”. Paulo frequentou a sinagoga, e viveu a tradição sinagogal de forma alargada.
A arquitectura de Paulo em termos de anúncio é de certa forma Judaica. Paulo está orgulhoso da sua base judaica. Ele menciona a circuncisão, o cumprimento da prescrição da lei levítica. Ele é da raça de Israel e da tribo de Benjamim.
Vários autores defendem que, «Paulo deve ter tido um grande conhecimento sobre Isaías e também sobre3 o livro da sabedoria. Na carta aos romanos ele faz um uso considerável do livro de Isaías e da sabedoria». Cf, Rev. Thomas W. Buckley, S. T. D., S. S. L, “Apostle to the nations, the life and letters os. St. Paul”, Boston, 1981. Pp. 21-22.

terça-feira, março 4

O duplo nome: SAULO - PAULO

Nas suas Epístolas, o apóstolo apresenta-se sempre sob o nome de Paulo, mesmo quando faz valer as suas credenciais de judeu. Só Lucas conservou nos Actos o nome semítico de Saulo e só fala-nos de Paulo a partir do momento que o apóstolo se relaciona com o Sérgio Paulo, procônsul de Chipre (Act 13,9). Certamente, não foi nesta altura que Saulo mudou de nome.

O uso de um sobrenome era muito frequente num meio cosmopolita como o da bacia mediterrânica. Para os gregos, Saulo soava mal, mas não era o adjectivo Saulo aplicado a um homem de andar efeminado? Ora, compreende-se, pois, que, nas suas relações com o mundo greco-romano, o jovem judeu de Tarso se faça chamar Paulo.

Um Judeu de Tarso

«Fui circuncidado ao oitavo dia, sou da raça de Israel, da tribo de Benjamim, um hebreu descendente de hebreus; no que toca à Lei, fui fariseu». (Fil 3,5). «Eu sou judeu, de Tarso, cidadão de uma notável cidade de Cilícia». (Act 21,39).

Podemos dizer que vemos por estes textos que Paulo nasceu no seio de uma família de pura raça judaica, origem a arraigada à sua fé. O seu Pai era de condição económica desafogada, visto que privilégio invejável tinha recebido cidadania romana (Act 22, 25-28). Mais do que uma vez, o Apóstolo invocará este título quando tiver contas a ajustar com a autoridade romana (Act 16, 37; 22, 25-29; 23, 27).

Acrescentemos que Paulo era muito severo para com a alta sociedade que exibia ostensivamente os seus vícios à luz do dia (Rom 1, 18-32)

segunda-feira, março 3

Breve biografia de Paulo

Paulo nasceu em Tarso na Cilícia ( Act 21, 39 ); Hebreu, filho de Hebreus ( Fil. 3, 5 ); descendente de Abraão, da tribo de Benjamin ( Rom. 11, 1 ) ; cidadão romano ( Act 16, 37 ; 22, 25-26 ). Ele recebeu a formação mosaica aos pés do Gamáliel. Embora não se diga nada sobre a figura de Gamáliel, supõe-se se que foi um grande mestre, dirigia uma espécie de escola do seu tempo para formar as pessoas segundo a lei e as tradições judaicas. Foi, assim por dizer, um rabino ( Act 22, 3; 26, 4 ). Ele apresenta-se como um fariseu, defensor ardente das tradições judaicas ( Act 23, 6; Fil 3, 5; Gal 1, 14 ). O acontecimento de Damasco mudou tudo na vida de Paulo que passou de perseguidor ao convertido; de defensor ardente da lei para o defensor ardente do Evangelho.

A linguagem de Paulo

Paulo situa a sua experiência na relação directa com a tradição das vocações proféticas. Temos o caso de Jeremias «A palavra do Senhor foi-me dirigida nestes termos: “Antes de te haver formado no ventre materno. Eu já te conhecia; antes que saísses do seio de tua mãe, Eu te consagrei e te constituí profeta das nações”» (Jer 1,4-5).

Em linguagem Paulina: «Mas, quando aprouve a Deus - que me escolheu desde o seio de minha mãe e me chamou pela sua graça - revelar o seu Filho em mim, para que o anuncie como Evangelho entre os gentios, não fui logo consultar criatura humana alguma, nem subi a Jerusalém para ir ter com os que se tornaram Apóstolos antes de mim. Parti, sim, para a Arábia e voltei outra vez a Damasco» (Gál 1, 15-17).

Ser conhecido e ser escolhido expressa o conhecimento íntimo que Deus tem pela pessoa. A forma como Paulo fala de si mesmo na Carta aos Romanos, reflecte bem a sua consciência de escolhido e de enviado: «Paulo, servo de Cristo Jesus, chamado a ser Apóstolo, escolhido para anunciar o Evangelho de Deus, que Ele de antemão prometera por meio dos seus profetas, nas santas Escrituras, acerca do seu Filho, nascido da descendência de David segundo a carne» (Rom 1,1-2).

Paulo tal como os profetas teve a experiencia de se sentir chamado por Deus para anunciar algo (o Evangelho). E da mesma forma que Jeremias, enviado “ás nações”, aos gentis, Paulo foi chamado para dirigir-se aos não judeus.

No Prólogo da Carta aos Hebreus, lemos: «Muitas vezes e de muitos modos, antigamente, falou Deus aos pais nos profetas, nestes dias que são os últimos, falou-nos em um Filho» (Hb 1,1-2). Falar em, e não só através de ou por, leva-nos para o terreno da intimidade, da graça e da liberdade. Portanto, é importante que nos interessemos com aquilo que é dito, e prestar atenção a quem diz.

Desta forma a linguagem de Paulo e os seus símbolos emergiram dentro do judaísmo. Para mim isto foi uma descoberta, pois pensava que Paulo se tinha afastado do judaísmo, e nas últimas aulas descobri como Paulo não deixou de ser judeu e continuou judeu até ao fim.