quinta-feira, março 6

O Testemunho de Paulo

Paulo nunca procurou escrever as suas memórias. Missionário, ele preocupou-se, antes do mais, em transmitir a Boa Nova de cidade em cidade, e não recorda o passado senão na medida em que as circunstâncias o exigem.
Portanto, logo que chegava, pela primeira vez, a uma sinagoga ou discursava na «ágora» de uma cidade, ele necessitava de apresentar, digamos assim, as suas credenciais, tal como os profetas contavam a sua visão inaugural como sinal da sua missão.

Em Chipre, Paulo entrará em conflito com o mago de origem judia, Bar Jesus, conhecido por Élimas (Act 13, 6-8). Ele, o ex – perseguidor, pertence às testemunhas oficiais da Ressurreição de Cristo e proclama o mesmo Evangelho que Cefas e os Doze, Tiago e os outros Apóstolos. Por outro lado, temos «agarrado» Paulo no caminho de Damasco, Cristo ensinou-o a sacrificar os antigos valores para encontrar a sua salvação na fé.
Por fim, podemos concluir que a vocação do antigo perseguidor é um testemunho da omnipotência da graça de Deus.

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