domingo, maio 11

A questão de morte:

Na carta de Paulo aos cristãos de Tessalónica podemos ver que os cristãos são muito inquietados com o destino daqueles que já morreram. Os cristãos até se Interrogam sobre uma possibilidade de um encontro entre os vivos e os mortos. Isto é numa perspectiva do regresso iminente de Cristo. Paulo tenta dar uma solução a esta preocupação. Podemos ver isto no versículo 4,13. Podemos ver que os cristãos concentravam a sua esperança não na ressurreição, mas na vinda iminente do Senhor. Sem dúvida, toda a primeira geração do cristianismo primitivo viveu num ambiente de tensa espera. Só depois da morte dos Apóstolos é que a esperança passará da fase de espera tensa a perspectivas temporais mais amplas.
Nesta situação, aquilo que Paulo tem de responder é se a morte individual impedirá a reunião entre vivos e mortos. Paulo responde a isso nos versículos 4,13-14.
Aquilo que podemos ver é uma resposta a uma preocupação concreta dos destinatários da carta que, vivendo à espera duma parusia iminente que seria a hora do triunfo e a salvação consumada, temem que os seus irmãos mortos, ao não alcançar este acontecimento, fiquem fora do influxo salvífico de Cristo. Paulo consola-os recordando a doutrina da ressurreição futura. Isto é os mortos em Cristo renascerão primeiro.
Paulo sublinha que a ressurreição é a única resposta válida ao mistério da morte. Parra Paulo O ponto de partida é a ressurreição de Cristo. A fé nessa ressurreição deve fazer-se extensiva aos que em Jesus adormeceram e a quem Jesus ressuscitará.

Daivadas V Thomas




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