quarta-feira, maio 14

FILIPOS: APONTAMENTOS GEOGRÁFICOS

Este post ter por base um pequeno resumo da secção de uma obra que consultei, e que achei por bem partilhar a sua informação com os cibernautas deste blog: BOSCH, Jordi Sánchez - «Filipos y los filipenses», in: Escritos Paulinos. Estella: Editorial Verbo Divino, 1998, pp. 366-367.
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Inicialmente conhecida pelo nome de Crénides, recebeu o nome de ‘Filipos’ por iniciativa do pai de Alexandre Magno – Filipe.
Os romanos tomaram-na em 168 a.C. Em 32 a. C. a cidade foi repovoada por veteranos, tornando-se em colónia de direito itálico com o título Colonia Augusta Julia philipensium.
Dois aspectos devem ser salientados relativamente às potencialidades de Filipos: 1) cercada por mar e atravessada pela Via Egnacia (caminho até Roma para os que viajavam por terra), a cidade tinha um bom sistema agrónomo e uma boa rede de comércio; 2) devido à sua posição estratégica, proporcionava uma base sólida para o exército romano.
Segundo a indicação de Act. 16, 12 Filipos pertenceria à primeira região do território da Macedónia e, como tal, não à sua capital. Seria, então, uma colónia – ideia corroborada pela expressão strategoi (designação para os seus governantes) que encontramos em Act. 16, 20, 22, 35s, 38.
A comunidade judaica também estava presente em Filipos. No entanto, não dispunha, de sinagoga. Lucas, em Act. 16, 13, 16, fala em «Oração» (proseukhê). Com efeito, esta designação pode indicar um lugar concreto de oração, mas indica-nos também – com base nas expressões «fora de portas» e «à margem do rio» – que careceria, também, de uma estrutura «nacional», com escola e tribunal de justiça (como tinham em outros lugares).

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