
A comunidade de Corinto (1 Cor 7, 1-16) começa por ser o topos da construção do pensamento de Paulo sobre o matrimónio como lugar da vivência do evangelho. Há um elogio do matrimónio cristão, do seu significado em Cristo.
A mística da conjugalidade consiste em ser criado entre os cônjuges um campo magnético de santidade.
A força de atracção entre os esposos não é o amor esponsal, mas o próprio Cristo. Por isso, a mística da conjugalidade é cristológica, não importando tanto a mútua pertença entre os esposos, mas a pertença a Cristo.
Como pertencer a Cristo é ser baptizado, isto é, ser filho no Filho, há uma metáfora do Baptismo no filme Banquete do Amor, em que Harry paternalmente adopta uma filha. É de ver o filme. Melhor: é de ler os Escritos Paulinos como se Paulo fosse um Harry do tempo presente.
HELENA FRANCO
2008-05-28
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