terça-feira, abril 15

Carta de Paulo aos Gálatas

Quando a Boa Notícia do Evangelho se espalhou pelo império romano e muitos não judeus começaram a aceitar Jesus como Salvador, surgiram logo discussões sobre a necessidade de os não judeus seguirem as leis dos judeus especialmente a que mandava que todo homem fosse circuncidado. Essa mesma discussão apareceu nas igrejas que o apóstolo Paulo havia fundado na província romana de Galácia, que ficava numa região que hoje faz parte da Turquia. Várias pessoas estavam dizendo àqueles cristãos que eles precisavam obedecer à Lei de Moisés para poderem ser aceitos por Deus. A carta aos Gálatas é a resposta que Paulo dá a essa falsa doutrina. Com argumentos fartos e palavras às vezes chocantes, Paulo denuncia esse outro “evangelho” que está sendo anunciado e procura trazer de volta à fé verdadeira aqueles que estão se desviando do caminho certo. Ele fala de sua própria experiência cristã e defende a sua autoridade como apóstolo. Mostra também como, na reunião dos líderes cristãos em Jerusalém, ele tinha recebido a aprovação deles para continuarem a anunciar a mensagem de que a salvação depende somente da fé e não daquilo que a Lei de Moisés manda dizer. Em defesa da sua posição Paulo cita o Antigo Testamento e fala da experiência de Abraão, o pai do povo escolhido. Ele mostra que Abraão foi aceito por Deus não por causadas das obras, mas por causa da sua fé. Na última parte da carta Paulo fala da liberdade que têm aqueles que crêem em Cristo e como essa liberdade se torna realidade na vida cristã. Todos os cristãos de todos os tempos devem se lembrar sempre desta declaração do apóstolo. “Cristo nos libertou para que sejamos de fato livres. Por isso, firmes nessa liberdade e não se tornem novamente escravos”.

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