quarta-feira, maio 28

CARTA AOS ROMANOS

2). A humanidade debaixo da justiça de Deus (Rm 3, 21-5, 21).

A iniciativa de Deus é reconstruir a humanidade por meio do Evangelho. Se todos pecaram (3, 23) todos serão ou destruídos ou salvos. A acção salvadora de Deus se revelou a margem da justiça e da Lei, só podemos experimentá-la no âmbito da fé. Assim está aberta a todos os homens. É porque agora podemos actuar fora do âmbito da Lei. Paulo tenta provar que o judaísmo não soube levar até ao fim uma missão gloriosa na história, quando reservou para si um estatuto privilegiado sem comparti-lo com a humanidade inteira: “Será Deus apenas Deus dos judeus? Não o é também dos gentios? Sim, Ele é também Deus dos gentios, uma vez que há um só Deus. É Ele que há-de justificar pela fé os circuncidados, e os não-circuncidados, mediante a fé. Quer isso dizer então que, com a fé, anulamos a Lei? De maneira nenhuma! Pelo contrário, confirmamos a Lei” (3, 29-31).
Para afirmar a sua posição Paulo cita Gn 15, 6: “Abrão confiou no Senhor, e Ele considerou-lhe isso como mérito”. Assim a promessa não é algo dado pelas obras, nem por pertencer a uma determinada raça mas pela confiança em Deus. A fé é o motivo da promessa e a fé é o motivo da herança.

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