A MULHER (Iª Carta aos Tessalonicenses 4,1-8 e 4,9-11)
Para Paulo a mulher é uma pessoa e não um objecto. Na Iª Carta aos Tessalonicenses 4,1-8 e 4,9-11, Paulo dá normas gerais sobretudo referentes à moral sexual. A primeira exortação que faz é a que “evitem a imoralidade”. A palavra original, “porneia”, significa, de um modo geral, todas as relações sexuais profundas fora do casamento. As exigências do cristianismo eram muito rigorosas, inclusivamente em comparação com as da própria moral judaica.
A segunda exigência refere-se às motivações da escolha de uma mulher: “sem se deixar dominar pelas paixões, como os pagãos”. Era este o primeiro degrau para instaurar a elevação da mulher. Com efeito, na moral pagã era frequente considerar a mulher unicamente como puro objecto de paixão e, por isso, a procura ardente de uma mulher era compatível com o mais cruel sadismo assassino. Paulo pelo contrario, quer que o cristão saiba procurar mulher santamente e de uma maneira respeitadora. A mulher é algo sagrado, e na avaliação feita pelo homem, não bastam os motivos de mútua atracção física, mas deveriam contar também as motivações sagradas decorrentes da consideração da mulher como pessoa detentora dos mesmos direitos que o homem. Sem dúvida, eu acho que no primeiro século, isto era um pensamento revolucionário e ainda hoje continua a ser.
Assim se compreende que, a seguir, Paulo condene a rivalidade grosseira entre diversos homens, que disputam entre si a mulher como se fosse um objecto, que seria possuído pelo mais forte. Haveria igualmente que condenar severamente o engano, ou seja, quando um irmão (um cristão) utilizasse meios indirectos para levar consigo a mulher já relacionada com um companheiro.O mais interessante da exortação é a sua alta motivação: o amor fraterno. Paulo não prega uma moral sexual repressiva. Paulo prega simplesmente uma moral de amor mútuo, uma moral da elevação da mulher a uma categoria equivalente à do homem. É indiscutível que qualquer moral sexual que perdesse de vista a base do amor fraterno, poderia facilmente degenerar numa pseudo-moral de repressão sexual.
Para Paulo a mulher é uma pessoa e não um objecto. Na Iª Carta aos Tessalonicenses 4,1-8 e 4,9-11, Paulo dá normas gerais sobretudo referentes à moral sexual. A primeira exortação que faz é a que “evitem a imoralidade”. A palavra original, “porneia”, significa, de um modo geral, todas as relações sexuais profundas fora do casamento. As exigências do cristianismo eram muito rigorosas, inclusivamente em comparação com as da própria moral judaica.
A segunda exigência refere-se às motivações da escolha de uma mulher: “sem se deixar dominar pelas paixões, como os pagãos”. Era este o primeiro degrau para instaurar a elevação da mulher. Com efeito, na moral pagã era frequente considerar a mulher unicamente como puro objecto de paixão e, por isso, a procura ardente de uma mulher era compatível com o mais cruel sadismo assassino. Paulo pelo contrario, quer que o cristão saiba procurar mulher santamente e de uma maneira respeitadora. A mulher é algo sagrado, e na avaliação feita pelo homem, não bastam os motivos de mútua atracção física, mas deveriam contar também as motivações sagradas decorrentes da consideração da mulher como pessoa detentora dos mesmos direitos que o homem. Sem dúvida, eu acho que no primeiro século, isto era um pensamento revolucionário e ainda hoje continua a ser.
Assim se compreende que, a seguir, Paulo condene a rivalidade grosseira entre diversos homens, que disputam entre si a mulher como se fosse um objecto, que seria possuído pelo mais forte. Haveria igualmente que condenar severamente o engano, ou seja, quando um irmão (um cristão) utilizasse meios indirectos para levar consigo a mulher já relacionada com um companheiro.O mais interessante da exortação é a sua alta motivação: o amor fraterno. Paulo não prega uma moral sexual repressiva. Paulo prega simplesmente uma moral de amor mútuo, uma moral da elevação da mulher a uma categoria equivalente à do homem. É indiscutível que qualquer moral sexual que perdesse de vista a base do amor fraterno, poderia facilmente degenerar numa pseudo-moral de repressão sexual.
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