No presente estudo delinearemos a importância dispositiva das proposições que geralmente, encontramos depois do “exordium”. Primeiramente avaliaremos a identidade retórica de Gal 1, 11-12.
A unidade de 1, 11-12 é determinada pela figura retórica do antiteto que permitiu estabelecer “per via negationis” a delimitação de 1, 6-10. Fica, ademais a conexão semântica entre 1, 6-10 e 1, 11 12, reconhecível pela permanência do vocabulário do anúncio do evangelho. Estamos perante uma “prepositio” muito breve, mas na realidade trata-se de um “propositio” incoativa ou simplesmente introdutiva. Podemos notar isto no verbo inicial gnwrizw (fazer saber) que dá uma consistência real à “propositio”. Paulo não expõe, de modo orgânico, o conteúdo da demonstração seguinte, mas na relação com as outras preposições podemos definir Gal 1, 11-12 como a “propositio” principal da Carta. Contudo, aqui vem anunciado o tema da Carta: o evangelho que, do modo progressivo, Paulo expõe nas sucessivas demonstrações. Por isso, estas demonstrações serão denominadas como “subproposições”. Logo, o reconhecimento destas “subproposições” representam a “conditio sine qua non” para identificar a dinâmica argumentativa e a mensagem da Carta aos Gálatas.
Portanto, encontramos aqui o indicador formal que nos faz pensar numa “propositio” realmente retórica. Gal 1, 11-12 representa a única “propositio” da Carta que discorre na “dispositio” que dissemina as outras preposições.
A unidade de 1, 11-12 é determinada pela figura retórica do antiteto que permitiu estabelecer “per via negationis” a delimitação de 1, 6-10. Fica, ademais a conexão semântica entre 1, 6-10 e 1, 11 12, reconhecível pela permanência do vocabulário do anúncio do evangelho. Estamos perante uma “prepositio” muito breve, mas na realidade trata-se de um “propositio” incoativa ou simplesmente introdutiva. Podemos notar isto no verbo inicial gnwrizw (fazer saber) que dá uma consistência real à “propositio”. Paulo não expõe, de modo orgânico, o conteúdo da demonstração seguinte, mas na relação com as outras preposições podemos definir Gal 1, 11-12 como a “propositio” principal da Carta. Contudo, aqui vem anunciado o tema da Carta: o evangelho que, do modo progressivo, Paulo expõe nas sucessivas demonstrações. Por isso, estas demonstrações serão denominadas como “subproposições”. Logo, o reconhecimento destas “subproposições” representam a “conditio sine qua non” para identificar a dinâmica argumentativa e a mensagem da Carta aos Gálatas.
Portanto, encontramos aqui o indicador formal que nos faz pensar numa “propositio” realmente retórica. Gal 1, 11-12 representa a única “propositio” da Carta que discorre na “dispositio” que dissemina as outras preposições.
Sem comentários:
Enviar um comentário